segunda-feira, abril 20, 2009

O PECADOR, de Tess Gerritsen

Arrepiante e envolvente, O PECADOR apresenta Tess Gerritsen no auge da forma, revelando sua experiência no mundo da investigação criminal.

Nem mesmo as gélidas temperaturas do inverno de Boston poderiam acreditar naquele cenário arrepiante. Sob o teto de uma capela do convento de Nossa Senhora da Luz Divina, os corpos de duas freiras jazem no chão imaculado.

Misteriosamente não há explicações para aquela cena brutal. Eternamente enclausuradas, as freiras do convento não têm contatos externos. Sem muitas pistas, a detetive Jane Rizzoli inicia a investigação, auxiliada pelos exames médicos da dra. Maura Isles. Mas a autópsia revela uma surpresa chocante: a noviça Camille dera à luz antes de ser assassinada. O caso sofre uma incrível reviravolta quando outra mulher é encontrada morta em um prédio abandonado.

A detetive e a médica começam a desvendar a terrível ligação entre as mortes. À medida que segredos há muito esquecidos vêm à tona, a dra. Maura Isles se vê envolvida em uma investigação que se fecha cada vez mais ao seu redor, levando a uma revelação perturbadora sobre a identidade do assassino.

Livro: O PECADOR
Autor: TESS GERRITSEN
Editora: Record
1ª Edição (2006)
Páginas: 366
ISBN: 9788501066947


Comentários de alguns dos Ts&Ts sobre O PECADOR:

Mrs. "M": Sinceramente? Pra mim, Tess Gerritsen se perdeu enquanto escrevia esse livro. Teve uma idéia boa para o começo (o assassinato de duas freiras, sendo uma delas jovem e que estivera grávida, num convento, e uma ligação desse crime com uma tragédia que aconteceu no interior da Índia) e não conseguiu desenvolvê-lo. Um argumento mirabolante demais para um livro só. Sem contar as cansativas descrições das autópsias da Dra. Isles, o monte de termos técnicos absolutamente desnecessários e as duas protagonistas sem carisma nenhum.

Léo Bloom: Tess Gerritsen vem sendo apresentada como uma seguidora de Robin Cook nos thrillers médicos. Seus livros são bons, mas ela perde para Cook no quesito agilidade. Mesmo explorando a terminologia médica com minúcia, Cook sabe encaixar tudo com naturalidade na trama, sem cansar o leitor. Gerritsen, em alguns momentos, parece mais preocupada em explicar nos mínimos detalhes como acontece uma autópsia e o que é necessário para fazê-la do que na trama. Os dramas das duas protagonistas não soaram muito convincentes. Em nenhum momento senti um envolvimento real entre Maura e Victor e entre Jane e Gabriel, embora esse envolvimento estivesse claramente explicitado na narrativa. Vocês entendem? Faltou emoção. Tess Gerritsen é exatamente isso: muita terminologia técnica, pouca emoção e, no caso particular de O pecador, nenhum suspense.

Martina Memory: O pecador é um livro de arrepiar. Fiquei grudada nele, sem conseguir largar. A trama é complexa e muito bem conduzida. A autora, Tess Gerritsen tem um estilo bem próprio de escrever e de despistar o leitor. E os equívocos que acontecem durante o livro, o fato da trama não ser totalmente redondinha, com tudo combinando, deixa tudo ainda mais próximo da realidade.

W@L: Gostei muito da dupla Maura Isles - Jane Rizzoli. Muito interessantes os conflitos pessoais das duas, sendo apresentados ao longo de uma trama de suspense onde elas são as protagonistas. A família de Rizzoli me lembrou um pouco a minha, com suas manias típicas de famílias acomodadas, meio entediadas e, ainda assim, felizes. Faltou, talvez, um pouco de suspense. Não há, em todo o livro, nenhum momento daqueles que deixam a gente vidrada, com os nervos à flor da pele. E, por fim, o assassino e suas motivações me decepcionaram. O final poderia ter sido melhor. Assim como a solução do mistério do filho da noviça Camille também poderia.

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