segunda-feira, março 30, 2009

1º A MORRER, de James Patterson

Em uma narrativa de tirar o fôlego, James Patterson nos apresenta as integrantes do Clube das Mulheres Contra o Crime, às voltas com um serial killer que assassina homens e mulheres que acabaram de se casar.

No Estado da Califórnia, um assassino é movido por bizarra compulsão: esfaquear homens e mulheres que acabaram de casar. Esse serial killer sente prazer em ceifar as vidas de pessoas apaixonadas, sendo capaz de matar com requintes de crueldade e alto grau de frieza.

Inconformadas com a atuação da polícia, que não consegue solucionar o caso, quatro mulheres incríveis vão se unir em torno de um objetivo comum: encontrar, prender e superar o diabólico assassino.

Lindsay é a inspetora de homicídios da delegacia de polícia da cidade. Claire é médica-legista. Jill, assistente da promotoria. Cindy, por sua vez, é a mais nova repórter da seção policial do San Francisco Chronicle. Elas sabem que, se unirem suas forças, coragem e inteligência, têm alguma chance de pôr fim à onda de mortes que assola a cidade, mas não imaginam que a verdade, nesse caso, vai abalar todas as suas convicções.

Livro: 1º A MORRER
Autor: JAMES PATTERSON
Editora: Rocco
1ª Edição (2008)
Páginas: 376
ISBN: 9788532523310


Comentários de alguns dos Ts&Ts sobre 1º A MORRER:

W@L: Esse thriller é sensacional. Parte de um argumento aparentemente banal e já bastante explorado (assassinatos em série, uma investigadora com problemas pessoais, etc, etc. e tal) para presentear os leitores do gênero com uma trama inovadora e com boa pegada. Embora não chegue a ser uma história surpreendente, ela não tem aquele gosto de déja-vu. A partir da terceira parte o livro ganha em velocidade e surpreende a capa página. Nada é previsível e quando o leitor acha que solucionou o mistério, vem uma reviravolta e ele retorna à estaca zero. James Patterson é incansável na sua capacidade de escrever boas histórias.

Agente 1986: O que dizer deste livro? A idéia do clube das mulheres contra o crime, nas mãos de um autor desastrado (tipo um David Gibbins da vida, ou um Peter Harris, ou um Noah Charney) naufragaria muito fácil. Mas James Patterson é craque e craques podem jogar medianamente uma vez ou outra, mas jamais serão pernas de pau. Patterson deu vida a um assassino metódico de recém-casados e a uma inspetora de homicídios, Lindsay Boxer, atormentada por um problema raro e grave de saúde, acrescentou alguns temperos, uns cenários glamourosos, deu uma mexida boa e o resultado foi um livro muito agradável de ler, apesar de alguns lances meio inverossímeis que não chegam a comprometer o conjunto. Não é uma história policial mulherzinha, muito menos uma trama do tipo As panteras, então os leitores homens podem perder a desconfiança e ler 1º a morrer numa boa.

Mrs. "M": Os dois primeiros capítulos de 1º a morrer são impactantes e chocam o leitor logo de cara, para não deixar dúvidas sobre o que vem a seguir. E o que vem a seguir é uma trama muito boa, que prendeu minha atenção. Fazia muito tempo que eu não lia um livro de James Patterson e 1º a morrer foi um ótimo retorno às obras desse grande escritor, que eu adoro. Além do assassino e sua mente perturbada e perturbadora, as personagens Lindsay e Claire são as melhores. Lindsay e seu drama com a tal da anemia de Negli, é uma personagem complexa e carismática, nem boazinha e nem durona demais. Uma figura bem próxima da realidade da mulher urbana contemporânea. A tragédia que ela viveu no final foi de fazer chorar. Cindy e Jill me entediaram um pouco, principalmente Cindy e seu jeito crazy de jornalista "sou jovem-atrevida-posso tudo", mas elas foram bem construídas por Patterson. Já estou curiosa para ler os novos livros da série. Editora Rocco, não demore, please.

Martina Memory: 1º a morrer é um livro que engana uma porção de vezes à medida que é lido. E enganou até a mim, que sou leitora veterana de thrillers. A parte final, quando os crimes são finalmente desvendados é emocionante em todos os sentidos, digna de um mestre. James Patterson soube despistar o leitor muito bem, como poucas vezes vi. Só o epílogo é que achei um pouco forçado. Não precisava aquilo, foi apelativo demais e quase estragou tudo. O bom seria se o livro tivesse acabado na página 368. Também a história do disfarce não convenceu muito. E não é só a aparência. Fico perguntando como "Phillip Campbell" disfarçou a própria voz.

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