segunda-feira, julho 21, 2008

O PROTETOR, de David Morrell

O PROTETOR é um romance de ação e suspense repleto de cenas de invasão e escapadas sensacionais, onde tecnologia de ponta e armamento pesado são utilizados para desmascarar uma trama cheia de intrigas e reviravoltas.

Uma organização de segurança altamente especializada tem quase todos os seus integrantes assassinados quando tentam proteger um cientista de traficantes de drogas. Cavanaugh, o único agente a sobreviver inicia outra investigação ao descobrir que a morte de seus companheiros é mantida em segredo pelo governo e que outras pessoas correm perigo ao entrarem em contato com o homem que ele deveria proteger. Narrado em ritmo vertiginoso, O PROTETOR, de David Morrell, descreve cinematograficamente as ações de seu protagonista, usando o leitor como companheiro na caçada que ele empreende contra o falso cientista.

A trama bem estruturada e o conhecimento de armamentos e estratégias militares não são os maiores atrativos deste thriller, que traz também personagens densos, de comportamento previsível e realista. O protagonista durão sente medo, se entristece com a morte dos amigos e reconhece, com um misto de admiração e revolta, a inteligência privilegiada do cientista, que trapaceia e mata sem qualquer drama de consciência. Ao lado do protagonista, o leitor vai descobrindo a verdade, enquanto a ação transcorre em diversos ambientes minuciosamente descritos. O cuidado com os pormenores, no entanto, não prejudica o desenvolvimento das situações, que instigam a leitura rápida e ágil das quase 400 páginas do romance.

Livro: O PROTETOR
Autor: DAVID MORRELL
Editora: Rocco
1ª Edição (2005)
Páginas: 412
ISBN: 9788532519054


Comentários de alguns dos Ts&Ts sobre O PROTETOR:

Martina Memory: Grande momento de David Morrell. Um dos melhores livros que li dele. Tem ação vertiginosa, que segura o leitor e não larga.

London Hilton: No início, não entendi direito o porquê das primeiras páginas, que narravam seqüências que não parecima ter nada a ver com a história. Mas chega uma hora, mais ou menos no meio do livro, quando a razão do plano de Prescott é revelada, que percebemos que sem essa primeira historinha, a trama não faria o mesmo sentido.

Eça de Assis: Sem enfeites e com a mão ágil, Morrell faz com que a gente se sinta como num ônibus acelerado e sem freio. É uma ação atrás da outra sem pausa para respirar. O final é meio decepcionante mas o conjunto do livro é muito bom.

Beta Langdon: Fiquei morrendo de pena do Duncan e da forma como ele morreu. Simpatizava com o personagem. Cavanaugh tem uma esperteza afiada, mas que soa meio artificial. E achei algumas partes forçadas. A quantidade de tiros, tombos e socos que Cavanaugh leva, se acontecesse na vida real, deixaria qualquer um quebrado ou até morto. A forma como ele, Jamie e Grace deduzem onde Prescott se escondeu, numa cidadezinha do outro lado dos Estados Unidos, com base apenas nos filmes que ele tinha na estante do primeiro esconderijo não convence de jeito nenhum. O livro começa bem, mas vai perdendo força a partir da segunda metade até terminar num final caidinho, caidinho. Pena...

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