segunda-feira, setembro 08, 2008

DANÇANDO NO ESCURO, de Mary Jane Clark

A bestseller Mary Jane Clark surpreende em seu novíssimo e assustador romance sobre uma cidade onde garotas estão estranhamente desaparecendo. Uma pacata comunidade litorânea está aterrorizada, e uma jornalista precisa descobrir a verdade para proteger sua família.

Tentando aliar trabalho e diversão, a correspondente da KEY News Diane Mayfield levou os filhos e a irmã à cidade de Ocean Grove, na costa de Nova Jersey, para investigar uma história sobre "garotas que inventam mentiras" para a nova temporada do Hourglass, o noticiário com o maior ibope da televisão. Diane consegue uma entrevista exclusiva com uma jovem problemática, cuja história sobre ter sido seqüestrada e mantida em cativeiro durante três assustadores dias não convencera as autoridades. Pouco depois de Diane ter terminado de gravar a matéria, uma segunda garota desaparece.

A pequena comunidade, já sofrendo com uma terrível onda de calor, é tomada pelo medo e pelo terror. Ninguém sabe quem poderá ser a próxima. Tendo apenas a primeira vítima como testemunha, Diane e a polícia recorrem a ela para conseguir pistas. Mas pode ser tarde demais para salvar Diane e seus entes queridos do perigo mortal que assombra Ocean Grove. Repleto de reviravoltas e muito perigo, DANÇANDO NO ESCURO é uma fascinante história de suspense que tem o litoral como cenário.

Livro: DANÇANDO NO ESCURO
Autor: MARY JANE CLARK
Editora: Bertrand Brasil
1ª Edição (2007)
Páginas: 308
ISBN: 9788528612714


Comentários de alguns dos Ts&Ts sobre DANÇANDO NO ESCURO:

Bentinha Escobar: Uma das coisas que eu mais gosto nos romances de Mary Jane Clark é a agilidade. Ela consegue dizer muito em poucas linhas, tem uma capacidade de concisão impressionante. O suspense em Dançando no escuro é forte, mas não agressivo e chega um momento em que o leitor pensa que todo mundo na história é inocente, embora ele saiba que tem um criminoso. Mary Jane criou uma literatura com luz própria, diferente da de Mary Higgins e isso é um mérito a mais para ela.

H. Ester: O livro tem uma atmosfera incômoda, aumentada ainda mais pelo calor sufocante de Ocean Grove que a gente, em pleno inverno brasileiro, consegue sentir lendo o livro, por mais frio que esteja lá fora. Um dos grande enigmas da trama é saber por que um maníaco seqüestra meninas anoréxicas apenas para dançar com elas. No escuro. A obsessão das garotas jovens pela magreza é bem explorada, sem atrapalhar o ritmo do livro. E o cenário é muito bem reproduzido. Bravos à adorada Mary Jane Clark.

Beta Langdon: Adorei tudo neste livro. Mary Jane Clark nunca me decepciona. O cenário, os personagens, os bastidores da já familiar KEY News, a psicologia da trama, tudo faz com que a gente esqueça da vida e se concentre só no livro. O caso das garotas obsecadas pela magreza e mal assistidas por profissionais incompetentes é muito comum na vida real. Eu mesma conheci uns dois doutores Owen Messinger que só ajudaram a afundar mais seus pacientes. A única coisa que eu não entendi direito foi: por que as prisoneiras eram obrigadas a dançar no cativeiro? Por que elas não ficavam apenas presas? Acho que perdi a parte que explicava isso ou então a dança era apenas uma justificativa para dar uma dramaticidade maior aos seqüestros, sei lá...

Léo Bloom: Não é à toa que Mary Jane Clark está no cabeçalho desse blog. Ela é fantástica. Conseguiu criar uma protagonista, Diane Mayfield que, como a autora, trabalha numa emissora de TV, mas sem se colocar demais no lugar dela. Enquanto a trama de Dançando no escuro avança, Mary Jane aborda de forma leve várias questões: a relação de Diane com dois filhos adolescentes, a quem tem que sustentar depois que o marido foi preso. A relação terna e realista dela com o marido. A capacidade de perdoá-lo sem esquecer o que fez. O caso das garotas anoréxicas e com tendências de de automutilar. Lógico que o livro não podia ir mais fundo nesses temas porque iria atrapalhar o andamento da trama, que é um thriller e não um tratado sobre problemas sociais e familiares. Mas foi bom ler um thriller que falasse de questões sensíveis ao nosso dia-a-dia, ainda mais para quem tem filhos como eu e se preocupa com eles nesse mundo em que vivemos.

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Nota de Flavia Andrade: Muitos de nós, aqui no grupo, pensávamos que Mary Jane Clark fosse filha da escritora policial americana Mary Higgins Clark. Mas acabamos descobrindo que ela, na verdade, foi casada com um filho de Mary Higgins. Uma prova de que sogra e nora podem se dar muito melhor do que as pessoas pensam. Como Mary Higgins Clark é uma autora de perfil mais policial, seus livros não serão presença tão assídua neste blog como a gente gostaria, mas não custa dar uma olhadinha na obra dela, que é fantástica, acessando o próprio site da escritora na internet, clicando AQUI