Em O SÓCIO, John Grisham mostra ao leitor, em poucos passos, como funcionam as engrenagens no mundo dos ladrões de colarinho-branco. Como roubar e ser bem-sucedido tendo como ferramentas apenas um pouco de coragem e muita astúcia.

Mas Danilo tinha um passado de várias identidades. Danilo Silva na verdade era Patrick Lanigan, um brilhante advogado americano que dera um golpe de mestre em sua ex-firma de advocacia, desviando 90 milhões de dólares de um cliente para o seu próprio bolso. Como o conseguira?
Perseguido pelo FBI e pelo cliente, rivais numa caçada que alia agentes americanos e brasileiros, Patrick acaba sendo encontrado, e é aí que têm início os seus problemas ou seriam os dos seus captores? É o que John Grisham nos dirá, mais uma vez no seu estilo direto e sem floreios.
Livro: O SÓCIO
Autor: JOHN GRISHAM
Editora: Rocco
1ª Edição (1997)
Páginas: 416
ISBN: 9788532507693
Comentários de alguns dos Ts&Ts sobre O SÓCIO:
Gisele Letras: Grande momento do mestre dos thrillers de tribunal, John Grisham. Para nós, brasileiros, o livro tem um tempero a mais, pois parte da trama se passa aqui e Grisham descreve o Brasil com conhecimento de causa e bastante familiaridade, já que ele costuma (ou costumava) visitar o país com freqüência. Só impliquei um pouco com o nome da protagonista brasileira: Eva Miranda. Não que ele seja absurdo ou artificial, mas é que me pareceu um contraste com toda a descrição fiel que ele fez do Brasil. A impressão é a de que o escritor teve preguiça de pesquisar um nome feminino mais elaborado. Para mim, ele se inspirou em Carmen Miranda, conhecidíssima nos Estados Unidos, para criar o sobrenome e escolheu o primeiro nome, Eva, por ser bíblico, e poder, a priori, ser usado em qualquer país ocidental.
Léo Bloom: Autor de thrillers melhores, John Grisham não decepciona em O sócio, mas também não empolga muito. É um livro que se lê numa boa, inclusive quando ele descreve com detalhes o interiorzão do Brasil, como a cidade de Ponta Porã. É claro que ele esteve por lá. O começo, apesar de violento, com a tortura a Patrick Lanigan, prende a atenção, não chega a ser repugnante e o final é surpreendente. Mas ainda prefiro A firma e A confraria.
H. Ester: O sócio é o tipo de livro em que a gente esquece um pouco a ética nossa de cada dia e chega a achar bacana e interessante um plano de fuga absolutamente abominável, em que o protagonista Patrick Lanigan dá um golpe, simula a própria morte, larga a família e se refugia numa cidade pequena, distante e escondida no mapa. Mas com o avançar das páginas, as motivações de Lanigan vão ficando mais claras e a trama, no começo aparentemente simples, se torna complexa e eletrizante, além de emocionante. Muitos autores de thrillers, principalmente desses thrillers que se aproveitaram do filão de O Código da Vinci, e têm andado em moda, deveriam ler mais os livros de John Grisham, um escritor que domina a técnica de construir uma boa trama de suspense. É um autor que aprecio muito desde que li A firma.
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