segunda-feira, agosto 04, 2008

O MARTELO DO ÉDEN, de Ken Follett

Em O MARTELO DO ÉDEN, a agonia de uma secreta comunidade hippie ameaçada por uma hidrelétrica serve de pano de fundo para uma trama eletrizante de suspense, paixões, conflitos e interesses.
Numa comunidade perdida num vale da Califórnia, as palavras liberdade, paz e amor — os ideais do movimento hippie — continuam sendo muito mais que um slogan; são uma forma de sobrevivência. O recanto é paradisíaco e viver ali significa desprezar o capitalismo e todas as normas sociais que não priorizam o homem. Mas a construção de uma hidrelétrica é a ameaça que pode pôr fim ao sonho. Para o líder da comunidade, Ricky Priest, a solução é drástica e nada pacífica: sob o codinome de Martelo do Éden, ele e seus seguidores ameaçam o governo da Califórnia com um terremoto. Mas pode um terremoto ser criado pelo homem? Para Priest, que conta com a ajuda de uma estudante de sismologia, isto é perfeitamente possível. Desde que se consiga roubar um vibrador sísmico. E isso ele consegue.

A questão é ver quem é mais esperto. Se a competente agente do FBI Judy Maddox, encarregada de encontrar o grupo, ou o carismático Priest. A caçada que se segue contrapõe a inteligência dos dois antagonistas. De um lado, o arguto Priest procurando defender, custe o que custar, seu refúgio ecológico. Do outro, Maddox tentando garantir uma sonhada promoção entre as disputas internas da agência. Ken Follett narra, passo a passo, essa caçada. Nos faz seguir as pegadas de Priest, conhecer o estilo de vida que seu grupo quer preservar e acompanhar a perseguição do FBI numa narrativa cinematográfica.

Livro: O MARTELO DO ÉDEN
Autor: KEN FOLLETT
Editora: Rocco
1ª Edição (1999)
Páginas: 480
ISBN: 9788532510266
Comentários de alguns dos Ts&Ts sobre O MARTELO DO ÉDEN:

Léo Bloom: Muito legal O Martelo do Éden. É daqueles thrillers que dá vontade de ler de novo. Ken Follett tem um talento incrível para dar um toque de humanidade aos seus antagonistas. O Priest parece mesmo uma pessoa de carne e osso, alternando momentos sublimes com outros, hediondos. A gente chega a se solidarizar com ele e temer pela comunidade.

Augusta Tietê: O livro é ótimo, mas o final decepciona um pouco. Fica a sensação de que o Ken Follett já estava escrevendo o livro há meses e doido para acabar logo e começar outro. O romance entre a agente Maddox e Michael Quercus podia ter sido melhor explorado.

W@L: Se é verdade o que o livro diz, que um terremoto pode ser provocado pelo homem, fiquei com medo de viajar para a Califórnia, ainda mais depois dos ataques de 11 de setembro. Vai que um Bin Laden da vida lê O Martelo do Éden e manda que seus terroristas roubem um vibrador sísmico e o leve para uma das falhas nas placas tectônicas que têm aos montes lá praqueles lados.

Paty Faria: Eu amei esse thriller. O Martelo do Éden é fantástico, prende a atenção e mostra a vida numa decadente comunidade hippie que parou no tempo. Os personagens são muito verossímeis, começando por Judy Maddox e Priest e incluindo, também, Star, Michael Quercus, o Bo Maddox (adorei o apelido "Bo") e até o Marvin Hayes. Tudo muito humano e verdadeiro. O problema foi o final, hollywoodiano demais pro meu gosto e mal desenvolvido. Mas o resto do livro compensa.

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