segunda-feira, julho 28, 2008

O CÓDIGO DOS JUSTOS, de Sam Bourne

Romance de estréia de Sam Bourne, pseudônimo do premiado jornalista inglês Jonathan Freedland, O CÓDIGO DOS JUSTOS consegue subverter a onda atual e mostra que nem toda trama conspiratória com fundo religioso precisa ser sem imaginação.
Dois assassinatos em extremos opostos dos Estados Unidos: um nas ruas do submundo de Nova York, o outro nas matas de Montana. Uma série de assassinatos em cada canto do globo, das superpovoadas favelas da Índia às prístinas praias da Cidade do Cabo. Não pode haver uma ligação entre eles. Pelo menos é o que acredita Will Monroe, um jovem repórter do New York Times, até a manhã em que sua mulher é seqüestrada. Os que a mantêm em cativeiro parecem dispostos a matá-la sem hesitação.

Desesperado, Will segue uma trilha que o leva a uma misteriosa seita — fervorosos seguidores de uma das mais antigas crenças da Humanidade. Terá de desvendar múltiplas camadas de misticismo e antigas profecias, desenterrar os enigmas do fundo do Antigo Testamento. Até descobrir o segredo que dizem ter dado vida ao mundo por centenas de anos, um segredo do qual talvez dependa o destino da Humanidade. O CÓDIGO DOS JUSTOS arrasta o leitor para as mais secretas profundidades do misticismo e para as profecias da Cabala.

Livro: O CÓDIGO DOS JUSTOS
Autor: SAM BOURNE
Editora: Record
1ª Edição (2007)
Páginas: 476
ISBN: 9788501075987
Comentários de alguns dos Ts&Ts sobre O CÓDIGO DOS JUSTOS:

H. Ester: Não é "o melhor thriller dos últimos anos" como o seu marketing afirma, mas é bom. O final é forçado e meio inverossímel. Tem umas partes confusas e se a gente deixa escapar uma linha, tem que voltar uma ou duas páginas para pegar tudo de novo e entender o momento.
Mrs. "M": Com certeza pesou o fato do autor ser jornalista, o protagonista ser um jornalista. Aí aconteceu aquilo que acontece com o escritor que se baseia na própria vida: o personagem é incorporado por ele e o leitor calejado percebe. Soa pretensioso. Mas a trama é bem urdida e o final esclarece todos os lances que, ao longo do livro, parecem absurdas. Nota 8,5.
Martina Memory: Achei o livro muito bom. O Will é carismático e a gente se identifica com ele. A ex-namorada dele, TC, para mim é a personagem mais interessante. E a descrição da comunidade Hassídica de NY e dos seus costumes mostra que o autor pesquisou bastante antes de escrever, o que é positivo.
Bentinha Escobar: Quando comecei a ler o livro, cheguei a pensar que Sam Bourne fosse algum parente de Jason Bourne (do Ludlum). Aí descobri que os dois nomes são fictícios. O Sam na verdade se chama Jonathan e O código dos justos foi uma leitura tensa e muito gostosa. Um bom thriller, sem dúvida.

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